Salto em Distância e Triplo
Corrida, impulso e voo: o salto em distância é uma das modalidades mais desafiadoras para o/a atleta, porque eles dependem quase que somente de seus corpos, velocidade e força para conseguir boas marcas. ...
São poucos os equipamentos e implementos que podem ajudá-los durante a execução da prova: os tênis adequados, a tábua de impulsão, entre outros, que você encontra aqui, das melhores marcas, como a Vinex, Ponalik, Asics, Nike e Nelco, e com a garantia de qualidade Pista e Campo.
A modalidade de salto em distância existe desde os Jogos Olímpicos da Antiguidade e esteve presente desde a primeira edição das Olimpíadas modernas, em Atenas/1896, para homens, e desde Londres/1948, para mulheres. Hoje, as marcas olímpicas e mundiais do salto em distância são disputadas milímetro a milímetro.
HISTÓRIA
Um dos momentos mais marcantes dessa modalidade aconteceu em 1968, nos Jogos da Cidade do México, quando o norte-americano Bob Beamon praticamente decolou da pista e aterrissou 8, 90 metros à frente. A marca anterior era de 8,35 metros, ou seja, foi um feito inacreditável para a época. Mas Beamon tinha a seu favor o ar rarefeito da capital mexicana, isto é, mais leve e com menos resistência, devido à altitude de 2235 metros acima do nível do mar. Sua marca só foi superada 23 anos depois, por outro norte-americano: Mike Powell cravou 8,95m em Tóquio, em 1991 – recorde mundial que se mantém até hoje.
No salto feminino, os dois recordes foram quebrados em 1988: o mundial, pela atleta da então União Soviética, Galina Chistyakova, com 7,52 metros, e o olímpico, pela norte-americana Jackie Joyner-Kersee, com 7,40 metros, nos Jogos de Seul.
CURIOSIDADE
Quando começou a ser disputado, na Grécia Antiga, o salto em distância era diferente e precisava de mais implementos. Os atletas faziam uma corrida mais curta que o padrão atual, e carregavam pequenos pesos em cada mão, ou halteres, pesando entre 1 e 4,5 quilos. Eles eram balançados e acredita-se que, dessa forma, aumentavam a impulsão e mudavam o eixo de gravidade, ampliando a distância alcançada.
Assim como o salto em distância, para o salto triplo o atleta precisa contar com seu esforço, sua força e sua velocidade para chegar ao objetivo de, ao fim de uma corrida e três saltos consecutivos, alcançar sua melhor marca. Um dos poucos implementos para este tipo de salto, hoje em dia, é o calçado adequado – e a tecnologia fez com que as marcas melhorassem à medida que os calçados esportivos evoluíram em adequação a cada esporte e materiais. Mas na Antiguidade o competidor tinha apenas a torcida como apoio para o sucesso – acredita-se que o salto triplo tenha surgido na Irlanda, 2 mil anos a.C., ou ainda à mesma época, na Grécia. Pista e Campo é a marca pioneira no Brasil em calçados para atletismo, e também tem diversos modelos de marcas importadas, como a Vinex, Ponalik, Asics, Nike e Nelco, todos com os melhores preços para o esportista brasileiro.
A Federação Internacional de Atletismo (IAAF) determina que durante a execução do salto triplo, o/a atleta pouse, no primeiro salto, com o mesmo pé com que ele saltou após a corrida; o segundo salto deve pousar com o pé trocado, o qual serve de impulsão para o salto final dentro da caixa de areia.
CURIOSIDADE
Assim como em várias outras modalidades do atletismo, marcas conseguidas com vento a favor superior a 2 metros por segundo (m/s) não são consideradas para recordes.
HISTÓRIA
O maior ídolo do Brasil na modalidade do salto triplo foi o tricampeão mundial João do Pulo – em 1977 (Düsseldorf), 1979 (Montreal) e 1981 (Roma). Mas no momento em que sua estrela deveria ter brilhado mais, João do Pulo foi prejudicado e, em meio a controvérsias, teve seu melhor salto anulado. Aconteceu durante os Jogos de Moscou, em 1980, onde chegou como maior adversário dos soviéticos, tendo cravado a marca de 17,89 metros nos Jogos Panamericanos do México. Os juízes anularam nove dos doze saltos de João do Pulo, alegando que ele pisou na linha de salto. E acabaram deixando passar a marca de 17m80, que seria um novo recorde olímpico. O melhor salto válido de João foi de 17m22, que lhe deu o bronze. A intenção seria dar um quarto e inédito título olímpico ao soviético Viktor Saneyev, então tricampeão olímpico. No entanto, Saneyev ficou apenas com a prata por um salto de 17,24 metros, superado por seu conterrâneo Jaak Uudmae, que chegou a 17,35 metros. Essa história foi confirmada em 2000 numa reportagem do jornal The Sydney Morning Herald, da Austrália, que sediava a Olimpíada naquele ano, e também pelo documentário "João do Voo: a história de uma medalha roubada".